quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dois Mil Setecentos e Dez

E que droga de angústia
Me tomou subitamente
O meu coração mente
Sentimentos em calúnia

Então digo que não quero
Também, também não expresso
Que um sincero regresso
Na verdade eu espero

Porque você foi embora?
Porque você iludiu?
Estava tudo bem antes

Essa menina nem chora
Gostava de você viu?
Nada é bom como antes.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A mais Itália

Briguei com o rio
de janeiro
(eu) um tanto febril
e devaneio

Mas agora chamo de amigo
pois ele é perto
por aqui eu fico
destino certo

Vejo meu amor ir
e longe dela
não consigo sorrir
lá se vai ela

Com certeza
Esplendor de beleza
Vai me levar o coração
e me deixar solidão

Para min
amar,
em primeiro lugar
sempre assim

Lá vai estar tudo bem
para min que vai ficar ruim
vejo em você um bem
e me aproximo do tempo ruim

e ai eu digo
Rio de janeiro
amigo,
por que você não a roubou?

e me poupou
da malvada Itália
que o amor me levou
Mas por que justo comigo?

Levás pelo menos
um pouco de sentimento
que garanto ser do mais puro
um amor sincero, e meu.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tilintar dos teclados

Sempre soube que existe,
todos sabemos
nem sempre vivemos
é até triste

sensação nova
sentar e ficar quieto
quase uma prova
eu sou inquieto

vetusto desejo
que os dias passasem rápido
não mais almejo

pois até o mais simples segundo corre
faça agora,
rápido ou "morre""

e pode ser qualuer horário
onze e meia
ou quatro e meia

só escuto vários iguais, em meio ao silêncio
o som dos teclados
o tilintar dos teclados

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pra dizer

Agora que é passado
Vou lhe contar
Sentimento pesado
Não pude me libertar

Você era emu sonho
Tudo que (eu) queria
De amor estava cego
Só você poderia

Me senti feliz
Ao ver você do meu lado
De muitas coisas desisti
Para se perdoado

Pensamento meu
Me confundia
Sofrimento meu
Sua alegria

Valeria a pena
Se fosse recíproco
Que pena
Que não era recíproco

Me sinto vazio
Me sinto usado
Queria compromisso
(você) Teve um submisso